A estreia da segunda temporada de “Winning Time: The Rise of Lakers Dinasty” foi a ocasião perfeita para uma colaboração entre os dois podcasts da MadreMedia: o Acho Que Vais Gostar Disto e o Bola ao Ar. João Dinis e Miguel Magalhães lideraram a conversa sobre uma das séries mais “entertaining” da HBO.
Ouve aqui episódio de “Winning Time: The Rise of Lakers Dinasty”
Já não é a primeira vez que falamos de “Winning Time”. No ano passado, aquando da estreia da primeira temporada, especulámos inclusive se não seria uma das melhores séries de 2022. Com produção executiva de Adam McKay (“Don’t Look Up”, “The Big Short”, “Succession”), a série da HBO já tinha os ingredientes necessários para ser apetecível.
Nos anos 80, os Los Angeles Lakers e os Boston Celtics estiveram envolvidos numa das mais acérrimas rivalidades da história do desporto. Quem for curioso, poderá numa rápida pesquisa na Wikipédia descobrir quem ganhou mais campeonatos, em que ano e de que forma, mas “Winning Time” não está muito preocupada com isso. A série está muito mais focada nas pessoas que estiveram no centro da ação, em mostrar o seu percurso e numa ou noutra ocasião dar-se a alguma liberdade criativa que ajude a tornar a narrativa mais interessante.
Quem são essas pessoas? À primeira vista, os jogadores que ao longo de vários anos disputaram vários duelos em campo e fora dele, nomeadamente da perspetiva dos Lakers: vemos a disputa de egos entre Magic Johnson e Kareem Abdul-Jabbar, a excentricidade e visão do dono dos Lakers, Dr. Jerry Buss (John C. Reilly), e ainda os desafios do seu staff, dos diretores desportivos aos treinadores, com destaque, nesta segunda temporada, para a dupla Pat Riley e Paul Westhead, protagonizados por Adrien Brody (“O Pianista”) e Jason Segel (“How I Met Your Mother”).
Enquanto na primeira temporada tínhamos tido um equilibrio maior entre momentos cómicos e dramáticos, desta vez a tensão é a palavra de ordem. Da construção de uma cultura de equipa passámos para uma gestão de egos, com Magic Johnson (Quincy Isiah) em destaque. De meras menções, passámos para que os Boston Celtics fossem uma parte ativa da história, através de Larry Bird (Sean Patrick Small) e de Red Auerback, o diretor desportivo.
Além destes nomes, aparecem muitos outros ligados ao basquetebol e não só, que ajudam a pintar um pouco aquela época nos EUA e na NBA, obviamente. O maior desafio para os produtores de “Winning Time” e para a HBO era como não direcionar esta série apenas para um nicho que gosta de basquetebol e dar-lhe temas, narrativas e personagens que qualquer pessoa se conseguisse relacionar, seja pela empatia, seja pelo desgosto. E nesta temporada, continua a conseguir fazer isso, tornando a relação entre as personagens e o que se passa nos bastidores bem mais interessante do que acontece em campo. E atenção, o que acontece em campo é, a todos os níveis, muito interessante e já motivou uma série de documentários.
“Winning Time” aborda uma realidade distante para a maior parte de nós, mas um pouco como “Succession”, é a vertigem dos diálogos, a edição peculiar dos episódios e a forma como a maior parte destas personagens chega até nós, que nos dá vontade de ver o que acontece a seguir e fazer todos os esforços para não ceder à pressão de uma rápida pesquisa na Wikipédia para não ver spoilers.
O primeiro episódio da T2 de “Winning Time: The Rise of Lakers Dinasty” estreou esta segunda-feira na HBO Max e terá novos episódios semanalmente. A primeira temporada está disponível na íntegra na plataforma de streaming. O nosso episódio sobre de “Winning Time” já está disponível na Apple Podcasts e no Spotify.
Se não tiveste oportunidade de ler umas das newsletters anteriores ou ouvir os respetivos episódios de podcast, podes encontrá-los aqui.
Agenda para agosto
Estamos em plena “silly season”, mas este mês ainda traz algumas novidades de filmes e séries nas principais plataformas de streaming.
Créditos Finais
No mundo da cultura pop
Only Murders in the Building. Os primeiros dois episódios da temporada 3 já estão disponíveis no Disney+ e poderão ou não ser alvo do próximo episódio do podcast.
Por falar em Disney. Pode a Apple (sim, essa Apple) comprar a Casa do Rato Mickey? Há quem diga que é um cenário possível (The Hollywood Reporter)
Taylor Swift. A estrela pop confirmou que “1989 (Taylor’s Version)” será o seu próximo disco (The Hollywood Reporter)
Sydney Sweeney. A atriz de “Euphoria” deu uma extensa entrevista à Variety (com sessão fotográfica) e confirmou que irá interpretar o papel de Julia Carpenter, também conhecida como Mulher-Aranha, no filme “Madame Web” da Marvel.
Jamie Foxx. O ator norte-americano pediu desculpa por um post no Instagram (Variety)
Harry e Megan. O casal vai investir num romance que reflete a sua história para fazer um filme na Netflix (SAPO24)
Portugal. O mês de julho foi o mais alto de sempre em receitas de bilheteira nacionais graças ao sucesso de filmes como “Barbie”, “Oppenheimer” e “Missão Impossível” (SAPO24)
Festival Ponte D’Lima. A primeira edição do evento foi um sucesso e contou com vários nomes conhecidos do público, com destaque para a banda de tributo, José Pinhal Post Mortem Experience, como escreve Paulo André Cecílio (SAPO24)
Ridley Scott. O realizador revelou numa entrevista arrepender-se de não ter realizado “Blader Runner 2049”, a sequela do filme do qual foi autor em 1982 (Deadline)
Let’s look at the trailer
Let’s look at the trailer
“The Hunger Games: The Ballad of Songbirds and Snakes” nos cinemas a 16 de novembro deste ano.
“The Changeling” na Apple TV+ a 8 de setembro.
“Fairplay” na Netflix a 13 de outubro.
“The Continental” na Peacock a 22 de setembro (EUA).
“I Am GROOT T2” no Disney+ a 6 de setembro.
“The Equalizer 3” nos cinemas a 31 de agosto.
“All Fun and Games” nos cinemas a 1 de setembro (EUA).
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