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Ouve o episódio do nosso podcast sobre “The Idol” no Spotify, na Apple Podcasts e em todas as outras plataformas habituais.
“The Idol” estreou em Portugal no início desta semana na HBO Max, mas começou a fazer manchetes bem antes de chegar à plataforma de streaming no dia 4 de junho. Primeiro pela dimensão dos nomes envolvidos, depois pelas várias polémicas que marcaram o projeto.
Criada por Sam Levinson ("Euphoria") juntamente com Abel "The Weeknd" Tesfaye (que é também protagonista e produtor) e Reza Fahim, “The Idol” segue os bastidores da vida de uma estrela pop (Lily-Rose Depp) e retrata o lado obscuro da indústria da música e do entretenimento enquanto promete contar "a história de amor mais sórdida de toda a Hollywood".
Mais especificamente, acompanha o dia-a-dia de Jocelyn (Lily-Rose Depp), uma superestrela estilo Britney Spears, que está determinada a recuperar o status de maior e mais sexy estrela pop dos Estados Unidos depois de sofrer um colapso nervoso após a morte da mãe durante a última tour. No entanto, é nesta fase de recuperação de identidade e emocionalmente frágil que vai reencontrar a paixão pela música ao conhecer Tedros (Abel "The Weeknd" Tesfaye), um empresário e dono de várias discotecas.
Sobre as polémicas, diga-se que começaram a estalar antes de os dois primeiros episódios serem exibidos em estreia mundial no Festival de Cannes (este ano o destaque na Côte d'Azur não foi um filme, foi mesmo “The Idol”) e podem ser resumidas em três momentos:
A primeira “red flag”. Em 2022, a realizadora Amy Seimetz deixou a produção, com cerca de 80% da série já pronta. Porquê? Porque o co-criador e produtor Abel Tesfaye sentiu que a série estava com uma “perspectiva demasiado feminina”.
A reportagem. Em março de 2023, a Rolling Stone publicou uma reportagem com 13 testemunhos a contar relatos de uma produção caótica, um ambiente tóxico e guiões incompletos e que continham cenas sexuais e fisicamente violentas e perturbadoras num estilo “tortura porno” (que nunca chegaram a sair das páginas nem foram filmadas).
As críticas. Em maio, apesar de receber alguns elogios e ter direito a uma ovação de cinco minutos de pé, as críticas foram arrasadoras — o que se refletiu depois em sites da especialidade porque os únicos críticos que tiveram acesso ao visionamento foram os que marcaram presença no festival de Cannes. No Rotten Tomates, “The Idol” tem uma média de 25% (em 100%), no agregador Metacritic está com 30 (em 100) e no IMdB está com 6.1 em 10.
A reação dos protagonistas a tudo isto? Defenderam o projeto e negam os acontecimentos descritos na reportagem da Rolling Stone. Lily-Rose Depp, em conferência de imprensa, em Cannes, negou que o set fosse tóxico. O mesmo disseram Abel "The Weeknd" Tesfaye (que considerou as acusações do artigo “ridículas”) e Sam Levinson (que acredita que “The Idol” será o “maior sucesso do verão” só por causa de todo o burburinho).
Mas no que consistem em concreto as críticas? A mais comum é a de que “The Idol” revela muita pele, fala muito sobre sexo, mas tem muito pouco para dizer sobre o “sistema” que pretende expor. É suposto ser um exposé ao que as mulheres sofrem na indústria da música e do entretenimento, só que acaba por ser algo totalmente diferente, uma vez que Sam Levinson e Abel "The Weeknd" Tesfaye fizeram uma fantasia masculina gratuita estilo “50 Sombras de Grey”.
Pondo isto, achamos pertinente fazer a questão: será “The Idol” assim mesmo tão descarado, mau e provocador como estão a querer fazer transparecer? Ou é possível que as reportagens e polémicas influenciassem o que foi escrito em Cannes? Foi o que a Mariana Santos e o João Dinis foram tentar descobrir no último episódio do podcast Acho Que Vais Gostar Disto.
Nos créditos finais do episódio, rubrica em damos sugestões do que ver, ler e ouvir, falamos de:
Concerto de Abel "The Weeknd" Tesfaye em Algés
And just like That… (HBO Max)
Arnold (Netflix)
25 anos de “Truman Show”
No Meio da Multidão (Apple TV+)
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Não podes deixar de ler
Primavera Sound Porto. No primeiro dia, Kendrick Lamar assinou um concerto em modo best of, que acabou a dividir algumas opiniões. No segundo, Rosalía foi a cabeça-de-cartaz mas a noite foi do punk. Podes ler as reportagens de ambos os dias no SAPO24 aqui (Dia 1, de Lamar) e aqui (Dia 2, do Punk). E para que não percas nada do que falta acontecer no Parque da Cidade, lê o nosso guia sobre o festival.
Quem és tu, Abel Tasfaeye? Ou, como The Weeknd nos trocou as voltas em Algés. Reportagem do concerto do canadiano em Portugal. (SAPO24)
É Desta Que Leio Isto. O maior clube de leitura do país recebe no dia 22 de junho, às 21h00, Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell, que publicou em maio "Café Kanimambo" — o seu segundo romance e o livro em discussão. Além de poderes ler um excerto deste livro aqui, quem quiser inscrever-se no encontro basta preencher o formulário que se encontra neste link. No dia do encontro receberás um e-mail com todas as instruções para te juntares à conversa.
Transformers: O Despertar das Feras. O último filme da saga é uma das principais estreias nas salas portuguesas desta semana — e nós já o vimos e escrevemos umas coisinhas sobre a nova aventura dos Autobots. Para ler neste link.
Recomendação para o fim de semana
No Meio da Multidão (Apple TV+). Criada por Akira Goldsman (venceu um Óscar por “Uma Mente Brilhante”), esta série conta no elenco com Tom Holland (“Homem-Aranha”), Amanda Seyfried (“The Dropout”) e Emmy Rossum (“Shameless”). É um thriller que explora um caso no final dos anos 70 em que um jovem é detido por um crime violento e chocante. Os três primeiros episódios já estão disponíveis. (Trailer)
O streaming em junho
Preparámos três artigos com as estreias deste mês para que possas preparar a agenda nas próximas semanas.
Na Netflix, o destaque vai para o regresso de “Black Mirror”, para o terceiro volume de Witcher ainda com Henry Cavill e para a sequela de “Extraction” com o
ThorChris Hemsworth. (Vê mais aqui)Na Prime Video, há o novo filme de Guy Ritchie “The Covenant” com Jake Gyllenhaal, a estreia no streaming de “Creed III” com Michael B. Jordan e ainda a última temporada de “Jack Ryan” com John Krazynski. (Vê mais aqui)
Na HBO Max, vamos ter a chegada do novo filme de “Magic Mike”, a estreia de “The Idol” com The Weeknd e Lily-Rose Depp, e ainda a estreia da nova temporada de “And… Just Like That”, o spinoff de “O Sexo e a Cidade. (Vê mais aqui)
Créditos Finais
O que se passou no mundo da cultura pop e da Internet
Sam Smith e Madonna juntos? Sim, com o tema “Vulgar”. Ouve aqui.
Star Wars. O ator Michael Shannon recusou participar na Guerra das Estrelas porque não quis ficar “preso” a uma saga. (Empire)
Elizabeth Olsen. A atriz não está com pressa para regressar aos filmes da Marvel. (Movieweb)
Bryan Cranston. O eterno Walter White de “Breaking Bad” tem planos para se reformar já em 2026, quando fizer 70 anos. (Collider)
Homem-Aranha. Um miúdo de 14 anos foi contratado para animar "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" depois de ter recriado o trailer (fez um novo) num estilo LEGO. (Variety)
Tom Holland. O ator britânico anunciou que vai tirar um “ano sabático” por causa de “No Meio da Multidão”. (Variety)
Let’s Look at the trailer
The Witcher (Temporada 3 - Netflix). A última temporada de Henry Cavill como Geralt.
Special OPs: Lionness (Série nova - Paramount+). Zoe Saldana, Nicole Kidman e Morgan Freeman mergulham no programa militar dos EUA.
O Verão Em Que Me Apaixonei (Temporada 2 - Prime Video). Continua a história baseada no livro de Jenny Han.
The Expendables 4 (Cinema). Uma nova geração de estrelas junta-se aos veteranos da ação.
The New Boy (Cinema). Novo filme de Cate Blanchett.
Poor Things (Cinema). Emma Stone dá “vida” à versão feminina de Frankenstein.