No dia em que assinalamos o episódio 200 do nosso podcast, o Miguel e o João recordam “Pulp Fiction”, filme de Quentin Tarantino que estreou há 30 anos em Cannes para virar fenómeno do cinema e da cultura pop.
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“Pulp Fiction” estreou há 30 anos. Primeiro conquistou a Riviera Francesa, depois o resto do mundo. Mistura de “clássico moderno” e fenómeno cultural, o segundo filme de Quentin Tarantino é um marco na história da 7.ª Arte que influenciou inúmeros cineastas e marcou várias gerações.
Inspirado nas revistas e romances pulp de que retira o nome, o filme desafiou as narrativas tradicionais de Hollywood e o argumento, repleto de referências à cultura pop e cheio de reflexões filosóficas, valeu a Tarantino e ao co-argumentista Roger Avary o Óscar de Melhor Argumento Original. A qualidade do guião teima em perdurar ao sabor do tempo e mesmo passadas três décadas, pérolas como "Royale with Cheese" ou o impropério "I'm gonna get medieval on your ass", continuam a ser trechos facilmente citados pelos cinéfilos.
O trajeto de “Pulp Fiction” provou que os filmes independentes podiam alcançar sucesso crítico e comercial, abrindo caminho para uma nova vaga de realizadores. Além disso, foi mais um caso em que Tarantino ressuscitou carreiras que pareciam condenadas ao esquecimento (John Travolta) e descobriu e apresentou novos talentos (Uma Thurman).
E, claro. É impossível falar de “Pulp Fiction” e não falar na sua banda sonora eclética. O surf rock, soul e funk encaixam na perfeição naquilo que estamos a ver e cada canção é o recordar da importância da música nesta arte. Exemplo: será que sem "You Never Can Tell" de Chuck Berry a icónica dança entre Vincent Vega e Mia Wallace tinha a mesma força e magnetismo e ficaria na história como uma das cenas mais emblemáticas do cinema?
Ao celebrarmos o episódio 200 a reviver e a falar sobre tudo isto, fica evidente que o legado de “Pulp Fiction” está intacto e para durar. Assim como a estrutura narrativa inovadora, as personagens memoráveis e o impacto cultural asseguram que tem o seu lugar reservado no panteão de Hollywood.
Na rubrica Créditos Finais, o João e o Miguel falaram sobre Hit Me Hard And Soft (último disco de Billie Eilish) e Dark Times (o álbum mais recente de Vince Staples) e de Tires (Netflix) e The Beach Boys (Disney+).
🎞️ Na Internet, no mundo e na cultura pop
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🎥 Let’s look at the trailer
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WOLFS (Cinema)
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