💍 Senhor dos Anéis: o que vale a série mais cara de sempre?
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A trilogia original de "O Senhor dos Anéis", baseada nos romances de J.R.R. Tolkien, estabeleceu um novo padrão de qualidade no que às adaptações literárias diz respeito. Lançados entre 2001 e 2003, os filmes de Peter Jackson arrebataram 17 Óscares da Academia e renderam quase 3 mil milhões de dólares — tendo custado, todos juntos, 281 milhões de dólares a produzir. Volvidos 20 anos, estamos perante a estreia de "O Senhor dos Anéis": Os Anéis do Poder", série da Prime Video, que vai tentar igualar todo este sucesso.
Alegadamente, e a fazer jus ao que se escreve na imprensa internacional, é a série mais cara de sempre — só a primeira temporada, que estreou esta sexta-feira, terá custado qualquer coisa como 465 milhões de dólares. E, atenção, nestes milhões todos não estão contemplados os 250 milhões pagos à entidade que gere o património de Tolkien pelos direitos de adaptação (a Tolkien Estate). Isso são contas à parte. No entanto, ainda que assim seja, este dinheiro todo quer dizer uma coisa: a Amazon quer deixar a sua marca e bater o pé no campo de batalha das Streaming Wars.
Nesta prequela da trilogia original, recuamos milhares de anos antes dos eventos de “The Hobbit” e de “Senhor dos Anéis” para darmos conta dos obstáculos que se vão intrometer no caminho dos protagonistas (vamos conhecer novos e rever caras conhecidas) à medida que estes se confrontam e debatem com o tão temido ressurgimento do mal. Está, portanto, marcado o regresso à Era em que Elfos, Numeronianos, Homens do Sul, Harfoots e anões partilhavam a Terra Média.
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Créditos finais
👀 O que ver
Elvis. A história do Rei vista pela exuberante e colorida lupa de Baz Luhrmann (“The Great Gatsby”) acabou de ficar disponível na HBO Max. O filme explora a dinâmica de Elvis Presley (Austin Butler) e Colonel Tom Parker (Tom Hanks), o seu agente durante mais de 20 anos. (Trailer)
Passei Por Aqui. A estrela de “1917” interpreta um artista de grafiti que gosta de “trabalhar” em casas da alta sociedade britânica — até ao dia que numa delas entra numa cave e descobre um segredo (do Sr. Robert Crawley, de “Downton Abbey”) que põe em risco os que o rodeiam. Suspense, terror, na Netflix. (Trailer)
Bad Sisters. Esta dark comedy irlandesa da Apple TV+ está a passar longe do radar mainstream, mas os elogios recebidos pela crítica especializada são muitos e variados. Um elenco no feminino, forte, ajuda a contar a vida das irmãs Garvey — sempre muito unidas e a olhar umas pelas outras. Isto, até o cunhado delas aparecer morto e dar-se um funeral. Criada por Sharon Horgan ("Catastrophe") a partir de uma série belga (“The Out-Laws”), é daquelas em que conhecemos a cara de todas as atrizes e já as vimos em algum lado, mas que não sabemos bem de onde. (Trailer)
🎧 O que ouvir
Salvador Sobral - SAL. O seu novo EP de cinco canções já está disponível. É um registo simples, intimista, em que é só a sua voz e o piano. Ouve aqui!
Gorillaz. A banda anunciou o lançamento de “Cracker Island”, o seu novo álbum, a sair em 2023. É o oitavo disco da carreira e o sucessor de “Song Machine”. Para sinalizar o momento, disponibilizaram “New Gold”, um tema que conta com a colaboração dos Tame Impala & Bootie Brown. Ouve e vê o videoclip aqui.
📱O que se passou no mundo da cultura pop
MEO Kalorama. Enquanto salivarmos por um futuro, os Kraftwerk continuarão a existir. Reportagem do dia 1 deste novo festival português. (SAPO24)
Citadel. A série de espionagem produzida pelos irmãos Russo ainda não saiu nem está finalizada, mas já é a segunda mais cara de sempre (a seguir a “Senhor dos Anéis: Anéis do Poder”). Curiosamente, também é da Prime Video. (The Hollywood Reporter)
Rammstein. Alemães regressam a Portugal em 2023 para dar um concerto no Estádio da Luz. (SAPO24)
Tár. O filme de Todd Field brilhou em Veneza — e recebeu uma ovação de pé durante seis minutos, em parte devido à interpretação “espantosa” de Cate Blanchett. Um aceno aos Óscares? (Variety)
Lindsay Lohan. Estaremos nós perante mais um comeback hollywoodesco? A atriz será uma das protagonistas de “Irish Wish”, comédia romântica da Netflix. (Collider)
Timothèe Chalamet. O protagonista de “Dune” descarrega no negativismo presente nas redes sociais. “É difícil viver nos dia de hoje”. (Variety)
Arcade Fire. Feist abandona digressão da banda canadiana depois de acusações contra Win Butler virem a público. (SAPO24)
Streaming. Tomamos por garantido que todos os filmes das plataformas que subscrevemos mensalmente estão à distância de um clique, mas o futuro próximo e o presente parecem mostrar que as coisas não são bem assim. (The Guardian)
Jesse Pinkman. Depois de 64 episódios de uma série, um filme e uma estátua de homenagem, o ator Aaron Paul diz que disse “adeus” (de vez) da icónica personagem de “Breaking Bad”. (The Hollywood Reporter)
🎥 Let's look at the trailer
Winnie-the-Pooh: Blood and Honey. Estão a ver o ursinho laranja e fofinho que adora mel? Pronto, esqueçam essa personagem. Este Winnie parece saído do “Massacre do Texas” e é um “bocado” mais sangrento e violento. (Vê aqui)
The Son. Hugh Jackman, Laura Dern, Vanessa Kirby e Anthony Hopkins protagonizam o novo filme da equipa de “The Father”. E é provável que algum destes nomes vá fazer companhia a Blanchett na próxima edição dos Óscares. (Vê aqui)
FICHA TÉCNICA
Produção MadreMedia
Newsletter escrita por
Abílio dos Reis, Mariana Santos, Miguel Magalhães e João Dinis
Grafismos
Diogo Gomes, Rodrigo Mendes
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