💤 The Sandman: Na Terra dos Sonhos também há pesadelos
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“The Sandman” da Netflix é a adaptação de uma coleção de novelas gráficas do britânico Neil Gaiman. E a razão para tanto burburinho acerca desta série é simples: muitos consideram as aventuras de Sandman como sendo umas das melhores de sempre no universo das BD. Mais: devido a toda originalidade criativa e imaginativa imortalizadas nas suas vinhetas, para uma grande fatia dos fãs, é material “inadaptável” ou “infilmável”.
Neil Gaiman é hoje um nome de culto do meio e está longe de ser estranho no mundo do entretenimento e das adaptações. Os filmes “Caroline e a Porta Secreta” (2009) e “Stardust - O Mistério da Estrela Cadente” (2007) ou as séries “Good Omens” e “Deuses Americanos” são apenas alguns dos exemplos do seu repertório. No entanto, tudo isto só foi possível graças a “The Sandman”, publicada originalmente em 1989 depois de ter abandonado o jornalismo (e do sucesso da sua obra de estreia, “Violent Cases”).
Volvidos mais de 30 anos e de várias tentativas em Hollywood para lhe dar vida, a Netflix pegou finalmente no projeto — e os fãs começaram a trepidar. A primeira temporada, que estreou há dias, adapta os dois primeiros volumes (“Vol. 1 - Prelúdio e Nocturnos” e “Vol. 2 - A Casa das Bonecas”) de uma coleção de 11 (podem ter lido que são 10, mas em Portugal “As Benevolentes” está dividida em duas partes), tendo o último saído em 1996. Cada história vive por si e é autónoma, apesar de, no final, fazerem todas parte de um conto bem mais amplo e profundo.
Os dez primeiros episódios de “The Sandman”, uma fantasia neo-noir, giram maioritariamente em torno de Morfeu (Tom Sturridge), uma espécie de personificação antropomórfica dos sonhos. O ponto de partida começa com a sua captura e perda de artefatos místicos — o que vai causar problemas para o mundo, visto que a sua ausência vai privar os humanos de sonhar e os vai obrigar a viver no caos dos pesadelos. Pelo meio, há um Mestre condenado no Inferno, elementos dos Eternos e a luta pelo equilíbrio entre o Domínio do Sonho e o Mundo Desperto.
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Créditos finais
👀 O que ver
I am Groot. Já há material sobre a acarinhada personagem de Guardiões da Galáxia. Está é tudo confuso, pois não estão listados por ordem cronológica, nem se sabe muito bem quantos estão disponíveis na Disney+ (#DisneylMal). O que nos leva a simplificar tudo e ajudar-vos nesta missão. São cinco curtas-metragens, com cinco minutos cada, e esta é a ordem cronológica dos mini-filmes: 1) “Os Primeiros Passos de Groot”; 2) “O Pequenote”; 3) “A Busca de Groot”; 4) “Groot Toma Banho”; 5) “Obra-Prima”. (Trailer)
Cinco Dias No Memorial Medical Center. É a nova aposta da Apple TV+ e tem por base os factos verídicos ocorridos durante a devastação causada pelo Furacão Katrina em 2005 (o terceiro mais mortífero de sempre nos EUA, estando na origem de mais de 1800 mortes). Nesta minisérie, as cheias atingem o Memorial Hospital e os médicos, enfermeiros e staff lutam como podem para fazer frente à crise que se instala. Protagonizada por Vera Farmiga, promete bastante. (Trailer)
Turno do Dia. Jamie Foxx é a estrela deste filme que estreia hoje na Netflix. Escudado por Dave Franco, a história segue um caçador de vampiros de Los Angeles que vai tentar arranjar dinheiro para os pagar os estudos e o aparelho para os dentes da filha. Comédia, ação e aventura. (Trailer)
📱O que se passou no mundo da cultura pop
Disney vs Netflix. A Disney tem agora mais subscritores do que a Netflix (mais 400 mil para sermos mais exatos), mas gera menos dinheiro do que a concorrente. (Variety)
#HBOMaxJustCanceled. O período atribulado da casa-mãe da HBO não está a passar despercebido à Internet, que se tem divertido a fazer memes. O que não surpreende, tendo em conta a decisão de meter “Batgirl”, uma produção de 90 milhões de dólares, na gaveta “porque não acredita no produto”. (Variety)
Caos no Mundo DC Comics. A busca pelo seu Kevin Feige (a mente por detrás do sucesso da Marvel) está em curso — e o caos e desordem idem. Esta é a história completa da situação. (Variety)
O Séc. XXI acabou com as estrelas de cinema? Meryl Streep está a fazer televisão, o último filme de Brad Pitt está em primeiro lugar na bilheteira nos EUA mas sem grandes números e só Tom Cruise parece imune. Portanto, o que podem esperar as grandes estrelas do cinema doravante? (The Guardian)
Anne Heche. A atriz de “Donnie Brasco”, “Vulcão”, “Sei o Que Fizeste o Verão Passado” sofreu um grave acidente de aviação e está em estado crítico no hospital. A família não acredita que consiga resistir aos ferimentos. (ScreenDaily)
Decision to Leave. O filme do cineasta coreano Park Chan-wook (“Oldboy”) foi o escolhido para concorrer na categoria de Melhor Filme Internacional nos Óscares. (Trailer)
Physical. A série da Apple TV+ foi renovada para uma 3.ª temporada. (Deadline)
Balada para Sophie. A banda desenhada "Balada para Sophie", a mais recente colaboração entre os autores Filipe Melo e Juan Cavia, vai ser adaptada para a série televisiva. (SAPO24)
Breaking Bad & Better Call Saul. Vince Gilligan, o criador (e co-criador, no caso de BCS) do Heisenverse, quer deixar o deserto de Albuquerque e pretende explorar novos temas e trabalhos. O próximo projeto, segundo consta, é novamente uma ideia original. (Deadline)
Ténis (de pôr no pé) pré-históricos? Yup, é verdade. A Reebok anunciou uma parceria com a equipa de “Jurassic Park” para desenhar uma linha com as garras de dinossauro. (Collider)
🎥 Let's look at the trailer
Rick and Morty. O novo teaser faz prever mais caos intergalático. (Vê aqui)
She-Hulk. Mais uma amostra da série da Marvel repleta de humor e lei. (Vê aqui)
FICHA TÉCNICA
Produção MadreMedia
Newsletter escrita por
Abílio dos Reis, Mariana Santos, Miguel Magalhães e João Dinis
Grafismos
Diogo Gomes, Rodrigo Mendes
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