👾 Stranger Things: os miúdos da Netflix estão outra vez em perigo
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Se és dos que aguardavam ansiosamente por novos episódios do fenómeno “Stranger Things” e estavas com vontade de regressar o quanto antes a Hawkins depois de uma longa espera, então relembramos que hoje é dia de preparares uns valentes snacks e um lugar confortável para te esgueirares num sofá porque os novos episódios acabaram de estrear. E, claro, o que não nos falta por aqui no Acho Que Vais Gostar Disto são umas coisas a dizer sobre esta viagem nostálgica e minada de clássicos dos anos 80 criada pelos irmãos Duffer para a Netflix.
Depois de ouvires o episódio do nosso podcast, convidamos-te a ler algumas curiosidades e notas a ter em conta — é que a plataforma de streaming não poupou esforços para fazer uma mega produção e os custos e nuances envolvidos são de doidos. Ora, confirma só se não concordas connosco (vai sem medo que não há spoilers):
A quarta temporada, ao jeito do que aconteceu com “Ozark”, vai estar dividida em duas partes: o “Volume 1”, composto por sete episódios, que ficou hoje disponível; o “Volume 2”, de apenas dois, que chega à plataforma daqui a cinco semanas, no dia 1 de julho. Ou seja, para todos os efeitos, quando sair tudo, apesar desta conversa toda de volumes e partes, é como se a temporada tivesse nove episódios no total.
É a maior temporada de “Stranger Things” de sempre. Em todos os sentidos. Ambição, espalhafato visual, orçamento, duração, plot. Se estás à espera daqueles 40/50 minutos por capítulo, esquece! O mais curto tem 68 minutos e a média anda nos 70 minutos e picos por episódio. Alerta: os dois últimos que compõem o Volume 2 têm quase quatro horas de duração. No total, quando acabares de ver tudo, passaram-se quase 13 horas…
Tanto episódio e tempo… porquê? Segundo os criadores, a 3.ª temporada ficou aquém a nível do desenvolvimento de enredo. Tanto que originalmente a 4.ª temporada até era para ter só oito episódios, mas os irmãos Duffer pediram à Netflix para desenvolver a história com mais um, o nono. E a Netflix aceitou.
Cada episódio da 4.ª temporada custou uns alegados 30 milhões de dólares (isto é quanto custa um filme de “médio orçamento” em Hollywood, como por exemplo “La La Land”). Feitas as contas, a temporada terá custado mais de 200 milhões de dólares. Claro que grande parte destes milhões vai para os atores, que ganham mais a cada regresso, mas uma fatia considerável vai para os efeitos visuais. Esperem ação em esteróides e muito reboliço para encantar esses bonitos olhos!
E isto é relevante porque…? Porque a ser verdade foi mais caro do que “Dune” (165 milhões) e anda taco a taco com os 220 milhões de “The Avengers”, da Marvel Studios (info aqui). Mas se estes dados ainda não te impressionam, talvez estes o façam: os nove episódios de “Stranger Things” custaram alegadamente mais do que a última temporada de “Game of Thrones” e a primeira temporada de “The Mandalorian”... juntas.
Por último, o fim está próximo, mas ainda não é para já — é que a quinta temporada já recebeu luz verde por parte da Netflix. Essa, sim, será a última. E até temos medo de adivinhar quanto tempo terá o derradeiro episódio…
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Junta-te à festa! 🍸🎉
Se nos acompanhas, já sabes que tínhamos uma festa planeada para o dia 26 de maio, onde íamos celebrar 1 ano de podcast com a gravação de um episódio especial ao vivo. Infelizmente, o sistema imunitário trocou-nos as voltas e por motivos de doença (nada de grave, não se preocupem) tivemos de adiar o evento duas semanas. A localização mantém-se e o link de inscrição continua ativo. Contamos contigo?
Podes esperar a habitual discussão de um ou mais filmes e séries e algumas dinâmicas onde vamos interagir com a audiência. Vem conhecer-nos e participa na festa.
Onde: LACS Anjos (Rua Febo Moniz 27B), em Lisboa
Dia e Horas: 8 de junho (quarta-feira) às 18h30
Créditos finais
O que aconteceu no mundo da cultura pop?
Obi-Wan Kenobi. Ainda que o destaque principal da newsletter vá para “Stranger Things”, há que sinalizar que hoje estreia outra série muito aguardada pelos fãs de Star Wars: a da história (nunca contada) de um Mestre Jedi que embarca numa missão crucial durante o reinado do Império. Episódios 1 e 2 já disponíveis. (Disney+)
“Andor”. A nova série Star Wars com Diego Luna estreia a 31 de agosto. É uma espécie de prequela de "Rogue One". Vê aqui o trailer.
Morreu o ator Ray Liotta. É a cara e voz de “Tudo Bons Rapazes” (1990), filme de Martin Scorsese que marcou profundamente várias gerações. Tinha 67 anos. (Deadline)
Leitura da boa. Nem só de séries, filmes e música se faz esta newsletter. Portanto, aqui ficam cinco livros a teres em conta e que saíram esta semana. (SAPO24)
Johnny Depp & Amber Heard. Camilla Vasquez, a lady lawyer de Depp que tem conquistado a Internet, diz que a vítima de violência doméstica neste caso não se chama “Miss Heard”. (Deadline)
Pandemia + festivais. Tens um bilhete desde os tempos da pandemia e não sabes bem o que fazer? Nada temas, vê aqui o que tens de fazer! (SAPO24)
The Ellen DeGeneres Show. O famoso talk-show disse adeus ao fim de 19 anos no ar. E acabou como começou: com Jennifer Aniston. (The Hollywood Reporter)
Indiana Jones 5. Aos 79 anos, Harrison Ford (e a Disney) confirmou que fará parte do elenco. Vê aqui a primeira imagem! (The Hollywood Reporter)
Pôr do Sol. É um dos maiores sucessos da televisão portuguesa e não tarda estará na Netflix! A segunda temporada estreia este verão. (SAPO24)
True Detective. A série de antologia da HBO vai contar com um nome de peso para a 4ª. temporada: Jodie Foster! Ainda te lembras daquela cena incrível da 1.ª temporada? (Variety)
Kevin Spacey. O ator de “House of Cards” e “Os Suspeitos do Costume” foi formalmente acusado no Reino Unido de agressão sexual de três homens. (BBC)
Velocidade Furiosa 10 em Viseu? A rodagem do novo filme de Vin Diesel e família (que agora incluiu a “nossa” Daniela Melchior) vai passar por Portugal. E, Viseu, pode vir a ser o “quartel-general” das operações. (SAPO24)
FICHA TÉCNICA
Produção MadreMedia
Newsletter escrita por
Abílio dos Reis, Mariana Santos, Miguel Magalhães
Grafismos
Diogo Gomes, Rodrigo Mendes
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