🐝 Bridgerton: Sexo, Boatos e Música Pop
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“Bridgerton” foi o primeiro projeto de Shonda Rhimes (“Anatomia de Grey”) para a Netflix e ficou disponível no Natal de 2020. A série, que alguns classificam tratar-se de um misto entre “Orgulho & Preconceito” e “Gossip Girl”, não demorou muito a virar um dos maiores sucessos da plataforma (na verdade, é só superada por “Squid Game”). Mas foi preciso esperar até hoje, mais de um ano depois, para que estreasse a segunda temporada. E é sobre os oito novos episódios de que falamos no podcast Acho Que Vais Gostar Disto.
Se és daqueles que passou ao lado deste fenómeno do streaming, lembramos-te que a série é baseada nos romances de Julia Quinn. A dar corpo à história estão oito livros, cada um deles centrado num dos descendentes da família que dá nome a tudo isto, os Bridgerton: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth (a ordem alfabética dos nomes não é coincidência). A trama, passada nos inícios do séc. XIX (1813, em plena Regência), centra-se no melodrama que é a vida destes irmãos, que andam pelos meandros de Londres à procura de amor, intriga e fofoca. A acompanhá-los está uma boa dose de opulência, estatuto e poder. Já a contar-nos tudo está a atriz Julie Andrews, a narradora (que dá pelo nome de Lady Whistledown).
Chris Van Dusen, criador da série (Shonda Rhimes é “apenas” produtora-executiva), explicou à USA Today que o arco da narrativa dos novos episódios gira em torno das dicotomias “razão vs coração” e “obrigação vs amor” — mote que levou João Dinis e Mariana Santos a ter ao microfone dois dedos de conversa. Porque, já se sabe, os Bridgerton não vão a lado nenhum tão cedo. E não é só o facto de a terceira e quarta temporada já estarem confirmadas, é mesmo pela vontade de Rhimes em esticar a história: “Havendo oito irmãos, haverá pelo menos oito temporadas. Talvez mais”.
A primeira temporada baseou-se nos acontecimentos do Volume I (“Crónica de Paixões e Caprichos”), livro que abre a série de Quinn e que, segundo consta na sinopse oficial, “as mães casamenteiras da alta sociedade londrina estão ao rubro”. Ora, esta missiva saltou para o ecrã Netflix e a narrativa segue, pois, a entrada nas altas esferas da sociedade de Daphne, a filha mais velha. É então que começa a procura por um marido digno (leia-se com bom estatuto, borracho e afável), mas a modos que esta busca afoita acaba num falso noivado que rapidamente se torna demasiado real. Já a segunda e que aqui nos traz hoje, é inspirada no Volume II (“Peripécias do Coração”) e vislumbra o mais velho dos irmãos Bridgerton, o Visconde Anthony, na sua jornada em busca pelo amor (o que não entusiasma todos por igual).
Ouve o episódio no Spotify, na Apple Podcasts ou no Google Podcasts
Créditos finais
O que aconteceu no mundo da cultura pop?
"Pachinko". Baseada no bestseller de Min Jin Lee que mereceu a recomendação do ex-presidente Barack Obama, a série segue a jornada de uma família de imigrantes coreana ao longo de quatro gerações em três países diferentes (Japão, Coreia e EUA). Muito elogiada pelos críticos e por quem já a viu, estreia hoje na Apple TV+. O primeiro episódio - a jeito do que acontece com outras séries - está disponível mesmo para quem não é subscritor.
Vê o trailer.
Placebo. A banda de Brian Molko vai proibir a entrada de telemóveis (e outros dispositivos tais como smartwatches, etc) em alguns dos concertos da digressão que marca o lançamento do novo disco (em agosto tocam no EDP Vilar de Mouros, mas isto não se aplica). A intenção é que quem está a assistir se preocupe em desfrutar o momento e o espetáculo e a não filmar o que está à sua frente. De resto, "Never Let Me Go", o seu novo álbum, saiu esta sexta-feira!
Anitta. A artista brasileira chegou a n.º 1 do top Spotify a nível mundial com a canção "Envolver".
Netflix. O botão de "Skip Intro" é pressionado 136 milhões de vezes por dia poupando 195 anos em tempo cumulativo aos seus subscritores.
Mega Fraude de 234 milhões de dólares. Um estúdio de animação chinês especializado em efeitos visuais alega que foi vítima de dois vigaristas norte-americanos. Aparentemente, os larápios fizeram-se passar por CEO’s e gente importante, enganando investidores e outros tais em MUITOS milhões. A história completa aqui.
MARO: “Não gostava muito de estudar, apesar de adorar tocar música clássica. Mas quando tens 14 anos queres ir andar de skate ou jogar futebol”, confessou a vencedora do Festival da Canção no “Posto Emissor” podcast da BLITZ.
“Severance”. Já aqui falamos desta série (em artigo e podcast). Mas e se te disséssemos que afinal o cenário de no futuro existir a possibilidade de fazer um procedimento que implanta um chip no nosso cérebro e que essencialmente cria duas versões diferentes de nós próprios (um "Innie" que só está acordado no trabalho e um "Outtie" que não está consciente do que faz das 9h às 17h) não está assim tão longe da realidade? Pelo menos, na opinião do neurocirurgião que serve de consultor na série. (Variety.)
“Only Murders in the Building”. Será que foi anunciada a data da nova temporada? Numa publicação enigmática nas redes sociais, a Hulu revelou uma fotografia que mostra o interior de um elevador do Arconia, condomínio onde Mabel (Selena Gomez), Oliver (Martin Short) e Charles (Steve Martin) vivem — só que com os números dos botões 2, 6 e 8 estão iluminados! Poderá ser isto uma pista para uma data de estreia? Vê a imagem, desperta o espírito de Detetive que há em ti e diz-nos o que achas!
“Arquivo 81”. Se és um ouvinte regular (sois um anjo!) do nosso podcast não vais ficar muito surpreendido com a seguinte notícia: a série foi oficialmente cancelada pela Netflix. Se quiseres saber tudo o que dissemos e achamos sobre ela, recorda aqui o episódio em que falamos sobre o assunto. Mas a opinião é unânime: não é lá muito boa. Aliás, não é bem "não é lá muito boa"; a realidade é que é mesmo… mázinha.
Keanu Reeves cancelado na China. Pergunta número 1: como é que se cancela uma das mais generosas e amadas celebridades de Hollywood? Qualquer pessoa que já tenha lido entrevistas suas sabe que não se pode cancelar uma alma daquelas. Ou assim pensávamos nós. É que praticamente todos os filmes que têm Reeves no elenco foram removidos das plataformas de streaming chinesas. A razão? Defendeu o Tibete. Lê mais aqui.
FICHA TÉCNICA
Produção MadreMedia
Newsletter escrita por
Abílio dos Reis, Mariana Santos, Miguel Magalhães
Grafismos
Diogo Gomes, Rodrigo Mendes
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