🐶 O que significa o final de After Life?
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O que se deseja num podcast eclético sobre cultura pop? Um pouco de irreverência, uma boa dose de equilíbrio para não deixar descambar a discussão e de preferência que não seja chato. Pondo isto, avisamos a navegação Acho Que Vais Gostar Disto que começámos o último episódio a ruminar sobre a dureza da vida depois da morte... para terminar numa autêntica zombaria a contas com os protagonistas de “Too Hot to Handle”, reality show da Netflix.
Criada, escrita e protagonizada por Ricky Gervais, “After Life” é uma dark comedy que segue Tony (Gervais), um tipo banal e bem-intencionado para com os outros seres humanos — mas só até à morte da sua mulher, Lisa (Kerry Godliman). A partir daí, a sua personalidade muda abruptamente. Deprimido e de coração destroçado, questiona o sentido da sua existência e contempla o suícidio. Isto, ao mesmo tempo que acaba por castigar todos aqueles que o rodeiam ao não ter qualquer tipo de filtro, estando-se a marimbar (mesmo) para aquilo que o mundo acha ou deixa de achar das suas ações.
A terceira e última temporada da série estreou esta semana na Netflix e serviu de mote para o início da conversa de hoje. Polémica (convém não esquecer que estamos a falar de uma criação de Ricky Gervais) e a dividir opiniões desde a sua estreia em 2019, muito há para dissecar e analisar nesta encruzilhada de vida em que o luto, o amor e o humor andam de mãos dadas com uma aparente inapetência para continuar a lutar.
Após o impacto que a morte de um ente querido nos traz, a conversa desanuviou para ânimos mais leves e fez uma curva emocional até aos reality shows. Desta feita, para a estreia da terceira temporada da versão norte-americana de “Too Hot to Handle”, em que se debate se esta consegue superar a congénere brasileira (“Brincando com o Fogo”). Entre avaliações do cast e muita incredulidade, parece existir uma certeza: a de que o concorrente “The Truth” tem alguma dificuldade em entender a noção de “verdade”.
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Créditos finais
O que aconteceu no mundo da cultura pop?
Ozark. A quarta e última temporada terá duas partes, cada uma com sete episódios. A primeira encontra-se disponível desde hoje na Netflix. Para não te perderes, faz aqui o recap. PS: não é preciso varrer já tudo de uma assentada — é que a gigante do streaming ainda não anunciou quando sai a Parte II.
“The Batman”. Enquanto o filme não chega às salas de cinema (3 de março), eis que surge um novo trailer — e Catwoman (Zoë Kravitz) e Batman (Robert Pattinson) andam entre a Justiça e a Vingança. Vê aqui.
Novidades de Middle-earth. Por estes dias ficámos a saber não só que a muito aguardada adaptação para série da Terra Média de J. R. R. Tolkien se chamará “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” (i.e, contempla os eventos mais relevantes da Segunda Era: a forja dos icónicos anéis), mas também que vai estrear a 2 de setembro na Prime Video, com novos episódios a sair semanalmente. Vê aqui o anúncio.
Morreu Meat Loaf. O músico (embora o próprio dissesse que não o era) norte-americano faleceu esta quinta-feira aos 74 anos. Mais conhecido por ser o autor de “Bat out of Hell”, disco que está entre os álbuns de rock mais vendidos e mais duradouros dos anos 70, é também um artista com participações enquanto ator em filmes como “The Rocky Horror Picture Show” ou “The NeverEnding Story” (entre muitos outros créditos que oscilam entre a televisão e o cinema). Há uns anos, revelou que ajudou David Fincher a escolher cenas-chave de “Fight Club” na sala de edição.
O Sexo e a Cidade. Parafraseando este artigo, "Samantha Jones ficaria orgulhosa" com a mais recente laracha de Kim Cattrall nas redes sociais. É que a atriz, de 65 anos, arreliou e colocou os fãs da afamada série num verdadeiro tumulto depois de ter “gostado” de um tweet que catalogou o reboot “And Just Like That…” de… “lixo”.
Brit Awards versão Covid-Secured e com voto do público. Ed Sheeran, Liam Gallagher, Doja Cat, Dave, Little Simz fazem parte da primeira vaga de nomes confirmados para atuar nos prémios, um dos maiores eventos britânicos do ano. Segundo a organização, apesar da Ómicron, com todos os devidos trâmites de segurança.
Mais “Squid Game”. Depois do estrondoso sucesso da primeira temporada não era tanto “se” ia haver uma segunda, mas mais de “quando” é que íamos receber por via de canais oficiosos a confirmação da continuação da história. E, quanto a nós, não há mais oficioso do que o CEO da Netflix, Ted Sarandos. Segundo o próprio, já foram encomendados novos episódios. “O universo Squid Game acaba de começar”, explicou à Variety.
“White Lotus”. A HBO cedo fez saber os seus intentos para avançar com uma segunda temporada e a pré-produção já está em marcha. E, pelo que se sabe, vai saltar do Havai para a Sicília. Michael Imperioli (“The Sopranos”), Aubrey Plaza (“Parks and Recreation”), F. Murray Abraham (o Dar Adal de “Homeland”), Tom Hollander (“Orgulho e Preconceito”) e Haley Lu Richardson (“Five Feet Apart”) compõem o novo elenco.
Um regresso (“Upload”) e uma estreia (“As We See It”). O que são? Séries. Onde posso ver? Na Prime Video. A primeira, é um dos conteúdos originais mais acarinhados da plataforma — que anunciou que a nova temporada estreia a 11 de março. A segunda, está disponível desde esta sexta-feira e segue um grupo de colegas de casa dos 20 anos, com espetro de autismo. A crítica internacional gostou e a popularidade no IMDb galopa.
FICHA TÉCNICA
Produção MadreMedia
Newsletter escrita por
Abílio dos Reis, Mariana Santos, Miguel Magalhães
Grafismos
Diogo Gomes, Rodrigo Mendes
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