O adeus a La Casa de Papel
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Não há grande voltar a dar por muito que se tente: “La Casa de Papel” revolucionou “um bocadinho” a forma como se consome séries estrangeiras no streaming. Se é verdade que a nós, portugueses, acostumados às legendas, não nos atrapalhou grande coisa em ver uma produção numa língua que não a de Camões (ainda para mais en español)… a realidade é que no paradigma internacional nem sempre foi (é) assim. Especialmente no mercado norte-americano onde parece que as subtitles atrapalham. Ora, a importância de “Money Heist” (título internacional) é essa mesmo: provou que algo sem ser em inglês pode virar fenómeno. O resto, como se diz, “é história”.
Porque não chega só falar em Lisboa, Tóquio, Rio, Berlim. Estes nomes são bem mais do que meras cidades neste universo que agora chega ao fim. No planeta Netflix, estas capitais são bem mais do que isso. São histórias, personagens, desavenças, desencontros, amor, traquinice, sedução, desaire emocional. Quem viu pelo menos alguma coisa da série (o mundo inteiro que subscreve a plataforma?) sabe-o bem.
Sabe disso, do que aqui falamos e do que os novos episódios tratam. Isto é, o fim. Que não se vá ao engano. É disso mesmo que se trata: do fim. Fim, fin, finito, fiel. Quem o diz é o criador da série, Álex Pina. Não é de estranhar que o tema seja falado nos jornais nacionais. “É a melhor temporada, mas é o fim” ou “É o fim dos fins de “La Casa de Papel” são alguns dos títulos. Foi isto que discutimos hoje no podcast do Acho Que Vais Gostar Disso. Como já disse: no spoilers.
Mas devido à irreverência de personalidade que vinca quem conduz este podcast, falou-se também também do documentário do momento (para os críticos, pelo menos) e que já anda na Disney+ e é da autoria de Peter Jackson, o Senhor dos Anéis da Nova Zelândia: “The Beatles: Get Back”. O Miguel já viu e já disse o que pensava sobre o assunto (para ler aqui) por escrito a meio desta semana. Agora, foi a vez de o expor de forma oral e ouvir o que os restantes parceiros de painel tinham a dizer sobre o assunto. Curioso? Pois é, amigos, se calhar é mesmo digno de ouvir.
Não obstante, o podcast desta semana não podia chegar ao fim e ignorar a estreia de “Power of the Dog”, de Jane Campion. Senão conheces o trabalho desta cineasta, ficas a saber que não é só Peter Jackson que é conhecido nisto dos filmes e que provém da Nova Zelândia. A realizadora também o é — e há muito tempo, já pelo menos desde 93, ano de lançamento do seu aclamado “ O Piano”, que arrecadou três Óscares.
Agora, em 2021, volta a brindar-nos com o seu cinema de autor. Um membro da equipa da Acho Que Vais Disto diz que é um dos favoritos do ano, mas que reconhece que “não é para todos”. Ainda assim, diz-nos que a banda sonora é maravilhosa e que a condução da câmara e a fotografia são do melhor que se fez nos últimos 12 meses. E tu? Já viste? Concordas? Não? Diz-nos o que achaste para o nosso e-mail ou pelas nossas redes sociais.
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Créditos finais
O que aconteceu no mundo da cultura pop?
Elton John e Ed Sheeran desejam a todos um “Feliz Natal” com uma nova canção (#tributo) cujos lucros obtidos irão reverter para as fundações de ambos (Ed Sheeran Suffolk Music Foundation e a Elton John AIDS Foundation). Neste vídeo natalício, a dupla presta homenagem não só a filmes icónicos de Natal como a outros vídeos musicais que invadiram os tops nesta quadra de engorda, perdão, natalícia. Vê o vídeo aqui.
Cardi B, a nova coelhinha da Playboy? Não é bem, mas... a autora de "Bodak Yellow" e "WAP" vai mesmo trabalhar para a marca das coelhinhas e alargar o seu CV. Como? Ao ser a nova Diretora Criativa Residente da revista. Depois de no passado ser considerada a “Mulher do Ano” e figurar na capa da revista Billboard, a artista acrescenta agora um novo rumo à carreira. Mais info aqui.
George Clooney rejeitou alegadamente 35 milhões de dólares (!!!) por um dia de trabalho. Além de considerar que tem “dinheiro suficiente”, Mr. Clooney explica que o trabalho era para uma companhia aérea de um país que “às vezes é questionável”. E, juntamente com a mulher, Amal, decidiu que não valia a pena perder o sono durante a noite em troca de dinheiro.
Alec Baldwin. O ator, visivelmente emocionado e abalado, deu uma entrevista em que afirma que não pode ser culpado pela morte acidental de Halyna Hutchins. Baldwin matou acidentalmente a diretora de fotografia do filme “Rush”, que estava a rodar (em outubro), ao disparar uma arma de adereço que não devia estar carregada. Agora, na primeira pessoa, foi o ator a falar sobre o assunto: “Alguém é responsável pelo que aconteceu, e não posso dizer quem é, mas sei que não sou eu”.
“Only Murders in the Building”. Confessamos que não estávamos à espera, mas a verdade é que “Homicídios ao Domicílio” é uma daquelas séries que nos agarrou — e que nos fez sentir falta de ter todos os episódios disponíveis de uma assentada. É por isso que estamos atentos às notícias do que aí vem. E, por agora, o que aí vem é Cara Delevingne, a modelo britânica, vai juntar-se a Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez na segunda temporada.
Hans Zimmer é o compositor de 2021 para a Variety. Não é daquelas novidades propriamente inesperadas, nomeadamente para quem está familiarizado tanto do épico de ficção científica de Denis Villeneuve (“Duna - Parte 1”) como do último filme de James Bond. O trabalho de “Duna” pode ser ouvido aqui e o fairwell sonoro de 007 (de Daniel Craig) aqui.
“The Lost Daughter” já tem estreia marcada na Netflix num dia em que muitos de nós estamos a pensar mais no réveillon do que em filmes: 31 de dezembro. É um filme que marca a debuta na cadeira de realização (que também assina o argumento) da mana mais velha de Jack Gyllenhaal, Maggie. Nos Gotham Awards levou quatro dos cinco prémios para as quais estava nomeado: Melhor Filme, Melhor Estreia, Melhor Argumento e Melhor Atriz Principal para Olivia Colman — sim, a Rainha de Inglaterra protagoniza. O trailer do filme aqui.
Bónus Track (desta newsletter). Já que se começou esta secção dos créditos finais com uma sugestão musical, nada como aproveitar a ocasião para deixar uma faixa extra. Neste caso, uma colaboração entre Ariana Grande e Kid Cudi para o filme “Don’t Look Up”, de Adam McKay, que vai estrear na Netflix a 24 de dezembro. É um daqueles filmes com elenco de luxo (Leo DiCaprio, Jennifer Lawrence, Cate Blanchett, Meryl Streep, Ron Perlman, Timothée Chalamet, entre outros) em que figuram cantores (Ariana Grande e Kid Cudi) que dão uma perninha em várias frentes (no filme e na banda sonora). Para ouvires “Just Look Up” clica aqui.
FICHA TÉCNICA
Produção MadreMedia
Newsletter escrita por
Abílio dos Reis, Mariana Santos, Miguel Magalhães
Grafismos
Diogo Gomes, Rodrigo Mendes
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